Desde 2015, as audiências públicas têm mobilizado os moradores da zona noroeste de São Paulo e permitido um amplo debate com a comunidade. Para a definição dos eixos tecnológicos foram considerados, além da consulta pública, o perfil socioeconômico da região e o escopo de atuação do IFSP.
Antes do anúncio dos eixos, uma mesa de abertura foi montada para receber os presentes. A representante da comunidade de Pirituba, Ana Sueli Ferreira da Silva, abriu a audiência lembrando que a chegada do IFSP na região é prova de que com luta e organização é possível construir um sonho.
O reitor do Instituto, Eduardo Modena, ressaltou a importância do esforço coletivo. “Não tem outro jeito, as grandes conquistas saem dessa maneira.”
Além de Ana Sueli e do reitor do IFSP, compuseram a mesa de abertura o chefe de gabinete da subprefeitura de Pirituba e Jaraguá, Alex Nogueira, na ocasião representando o subprefeito Carlos Eduardo Silva Diethelm, a diretora regional de educação da Freguesia do Ó e Brasilândia, Eliana Pereira, o diretor regional de educação de Pirituba, Marcos Manoel dos Santos, e o chefe de gabinete da subprefeitura, Januário Figueiredo de Almeida, representando o subprefeito Alexandre Moratore, além da vice-prefeita de São Paulo, também secretária de Educação, Nádia Campeão.
Os eixos tecnológicos
Na plateia, a professora Mirian Santos, moradora da região, aguardava a apresentação dos eixos com expectativa. Para ela, que esteve presente em duas de três audiências anteriores, e tem acompanhado o movimento em prol da instalação de um câmpus do IFSP em Pirituba desde 2013, o momento representa a concretização de um sonho. “É uma oportunidade gigante que se abre no bairro”, ressalta. Mirian relata, porém, que muitos veem o prédio e ainda não sabem que também poderão usufruir do que ele oferece: “É preciso popularizar um pouco esse ambiente, para que as pessoas sintam que podem estar aqui dentro”, opina.
Durante a audiência, a diretora-geral do Câmpus Pirituba, Cynthia Fischer, fez uma rápida apresentação do IFSP, e lembrou aos presentes que o Instituto é de todos. “É importante que a comunidade entenda que a escola foi criada para ela.”
Na sequência, o gerente administrativo do câmpus, Francisco Manoel Filho, fez uma devolutiva de todo o processo: foram realizadas três audiências – no CEU Vila Atlântica, em Pirituba, no CEU EMEF, em Perus, e no Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Nossa Senhora de Fátima, na Brasilândia –, e respondidos 2.163 questionários, com a indicação de 297 cursos. Por último, anunciou quais os dois eixos tecnológicos que nortearão a escolha dos cursos: Gestão e Negócios e Informática e Comunicação.
Os primeiros cursos técnicos (integrados, concomitantes e subsequentes) serão oferecidos a partir do início de 2017. O ingresso será por meio de processo seletivo, assim como acontece nos outros câmpus do Instituto.
Já em agosto, no entanto, o Câmpus Pirituba começará a oferecer os primeiros cursos, na modalidade Formação Inicial Continuada (FIC). Os interessados poderão se inscrever diretamente no câmpus, em datas a serem divulgadas em breve.
Originalmente publicado em: http://www.ifsp.edu.br/index.php/outras-noticias/52-reitoria/4185-campus-pirituba-realiza-ultima-audiencia-antes-da-inauguracao.html